Quem diria que neste amanhecer
Carregava no peito saudade a me apetecer
Quem saberia o que ocorreria ao findar do dia
Que minha mente mudaria, e no que a saudade se tornaria
As dores são inevitáveis para quem sente
Perduram muito mais que simples presente
São imutáveis às raças
Pois o sentimento tem em sí própria graça
No entanto, no gracejo do sentido
Fora eu mero aprendiz consumido
Fato consumado, entregue ao retalho
Este a que sobrou sendo então mero espantalho
Dos sentidos que me elevam o ser
Sou também vitima a padecer
Contudo, me re-ergo perante a dor
Dizendo a mim mesmo para negar o amor
Aprendiz da escrita
E não poeta eremita
Me rendo ao que não entendo
E entrego ao destino este coração sedento
Agradeço imensamente todos que acompanharam "Profundo Amar".
Muito obrigado aos amigos (as) que surgiram em minha vida, ao qual sei que poderemos manter todo o contato necessário através de e-mail's.
Mas sinto em meu íntimo que devo deixar estes espaços, talvez uma evolução que já seja demasiada tardia.
Beijos e Abraços a todos.